Por Ary Alonso Millan
Coaching de Consciência (antropologia+nanotecnologia)
Nós temos uma necessidade de validação em tudo que manifestamos, falando e agindo. Quando falamos, queremos projetar alguma coisa que, em geral, é a figura pela qual gostaríamos de ser percebidos. Não usamos as palavras para expressar nossos desejos ou as coisas que nos levarão até eles. Falamos coisas que achamos lindas e demonstrarão como somos “boas pessoas”.
Esquecemos nossos desejos apenas pela necessidade de nos reconhecermos como figura moral e impoluta, dentro de algum modelo bobo que criamos. Como vivemos dessas fantasias e ilusões que projetamos, as relações ficam cada vez mais falsas. Os anos passam e levamos muito tempo para descobrir que estamos sozinhos, mesmo ao lado de alguém.
Somos dirigidos por três tipos de desejo: o animal, o social e o natural. Os desejos de ordem social servem para criar hierarquia. Os mais comuns estão baseados na comparação entre os seres, especialmente, por quem tem mais conhecimento, poder ou dinheiro. Na verdade, nós só queremos ser melhores e superiores do que os outros. Mas por que temos esse tipo de necessidade? Porque, para viver o propósito da vida, precisamos amadurecer, o que significa melhorar a nossa vida física e, para isso, devemos trabalhar para sermos melhores a cada dia. Melhor do que quem? Melhor do que nós mesmos.
Abandonar a vontade de ser superior a alguém é trabalho árduo, até porque temos as doutrinas e religiões falando em “elevação” e “purificação” – seja lá o que essas bobagens signifiquem para aqueles que adoram criar hierarquia. Esqueça o reconhecimento para integrar-se apenas ao seu desejo e não às vontades e quereres. Seja apenas a melhor inteligência criadora que você pode ser, para si mesmo.
Cuide da causa e controle o efeito.
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