Vanda Klabin anda atarefadíssima pela curadoria de três exposições que abrem ainda este ano no Rio – duas em agosto e uma em novembro.
A primeira é a de Gais, artista egresso da arte urbana, descoberto na favela da Maré e que recentemente teve uma obra vendida por 10 mil libras no leilão da Phillips de Pure & Company. “A exposição terá 10 trabalhos de fotomontagem, com base em revistas das décadas de 50 e 60”, diz. Vai ser a segunda individual de Gais na galeria Huma Art Projects, no Humaitá. Só falta marcar a data de inauguração, que está dependendo apenas do próprio artista. Mas o atraso é por um bom motivo: ele está em Roterdã à espera do nascimento de seu filho.
Já no dia 2 de agosto, na Athena Contemporânea, em Copacabana, será a vez do também carioca André Andrade mostrar seus traços pós-modernos nas pinturas automotivas. “É a primeira individual do André, que baseia seu trabalho nas falhas de transmissão da TV a cabo”, conta Vanda.
Por fim, uma grande mostra de Henrique Oliveira, já aprovada por edital para ocupar a Helio Oiticica de novembro a março de 2013. A primeira individual institucional reunirá pinturas e tapumes do paulista. Atualmente, Henrique está com a individual “Ursulinens Prolapse” em Linz, na Áustria, e tem outras duas exposições marcadas em Cleveland (Estados Unidos) e Brisbane (Austrália).