Perto de estrear, no Centro Cultural dos Correios, no Centro, uma exposição que marca seus 70 anos, Gilberto Gil está à procura de um texto perdido, o “Manifesto Refazenda”, de 1975. “Gil fez três discos que traziam manifestos. Os do Refavela e do Realce nós temos, e o do Refazenda, que foi enviado para a imprensa, na época, se perdeu pelo caminho”, explica André Vallias, sócio-diretor da produtora Refazenda.
O apelo tem sido feito pelo Twitter do cantor, mas ainda não apareceu ninguém que tenha o manifesto original, o que falta para incluir no site e entrar na antologia de textos que está sendo organizada para o catálogo da exposição. “São 30 textos e trechos de entrevistas, que estarão disponíveis apenas online. Gil não quer nada no papel”, conta André.
A exposição Gil70, que fica em cartaz de 22 de agosto a 28 de outubro, vai reunir instalações, vídeos, pinturas e outros trabalhos. São artistas de diferentes áreas, como Andrucha Waddington, Antonio Dias, Ivan Cardoso, Adriana Calcanhotto e Arnaldo Antunes, que fazem sua releitura para a obra do cantor e compositor.