Gerald Thomas chega ao Rio em agosto, para assumir o comando, a partir do dia 20, da oficina “Artista visitante – Fala e ouve” no Teatro Poeira, de Marieta Severo e Andrea Beltrão, em Botafogo. “Fui convidado e aceitei porque não tenho contato com o Rio há anos!”, conta, lembrando que os espetáculos de sua companhia, London Dry, têm passado por São Paulo, Curitiba e Santos, mas não no Rio.
Os encontros, que acontecem no teatro, de 20 a 22 e de 27 a 29 de agosto, serão um bate-papo com a classe teatral carioca e outros interessados na área. “Vamos falar sobre os possíveis caminhos da arte, seja ela qual for, num mundo fútil de CEOs e sistemas de todo o tipo falindo. Fazemos alguma diferença na era do iPad, iPod, Iphone , Ithis , ithat? Com todo mundo entrando em Wiki, Google e ninguém mais sabe nada? Eu também não; por isso quero ouvir e entender”, diz Gerald, que vai aproveitar a passagem pela cidade para ensaiar com Ney Latorraca e Edy Botelho a peça “Entredentes”.
Enquanto isso, está em Southampton (pertinho de Nova York), para codirigir com Bob Wilson uma peça sobre Pina Bausch. O dramaturgo e diretor está fazendo também sua segunda ópera com John Paul Jones, ex-baixista do Led Zeppelin, sobre a bailarina Margot Fonteyn. A primeira foi Ghost, sonata do Strindberg.