Foi publicado nesta coluna que Millôr Fernandes, que partiu em março deste ano, nunca quis homenagens de seu nome em ruas, praças ou algo do gênero. O intelectual costumava dizer que, se alguém algum dia fosse homenageá-lo, a única coisa que gostaria era um banquinho com seu nome no alto do Arpoador, onde as pessoas pudessem sentar e ver o pôr do sol. A história exatamente assim foi passada a Eduardo Paes, que, à época, prometeu fazer isso. Depois de idas e vindas, pós e contras, finalmente vai sair.
Nessa sexta-feira (29/06), uma comissão de notáveis se reuniu com o Paes: Fernanda Montenegro, Jaime Lerner, Ferreira Gullar, Jânio de Freitas, Ruy Castro, Fernando Pedreira, Luiz Gravatá, Eliana Caruso, Teresa Mascarenhas e Ivan Fernandes, filho do Millôr. Ficou decidido que a área entre a Praia do Diabo e a Praia do Arpoador se chamará “Largo do Millôr”, com inauguração na próxima sexta-feira (06/07).
Quanto ao banquinho, Lerner já tem um projeto maravilhoso (não será um banquinho qualquer), que vai ser construído mais tarde. Os amigos do jornalista, teatrólogo, cartunista, dramaturgo, roteirista, tradutor e escritor ficaram emocionados, depois que Paes deu a palavra final.