Marcos Prado é, digamos, sócio do clube “Faço o que amo e vivo do que faço”: é fotógrafo de sucesso, documentarista premiado, com “Estamira” (33 prêmios no total), produtor de cinema (dos dois filmes “Tropa de Elite”) e recentemente estreou na direção de longas com “Paraísos Artificiais”, que acaba de chegar aos cinemas.
O filme (que vem recebendo críticas ótimas), fala de amor, drogas, superação. Os principais atores são Nathalia Dill, Luca Bianchi e Lívia de Bueno todos, em interpretações muito elogiadas por Prado. O diretor está tão encantado com a ficção que já começou outro projeto: sobre as gangues de torcidas organizadas. Marcos Prado foi casado com a estilista Manuela Noronha, com quem tem um filho adolescente – tem tanto talento como pai quanto no cinema.
UMA LOUCURA: “Subir no teto de um trem em movimento para tirar fotos de uns garotos praticando “Surf Ferroviário”! Isso foi em 1987, no subúrbio do Rio. As fotos foram publicadas em revistas do mundo todo e, felizmente, ainda estou por aqui para contar a história.”
UMA ROUBADA: “Sair de casa atrasado, bater a porta e perceber que você não levou a chave… Já arrombei a porta dos fundos com os pés algumas vezes!”
UMA IDEIA FIXA: “Sou perfeccionista com meus filmes e com tudo na vida, acredito que sempre posso fazer melhor. Paga-se um preço muito alto por isso.”
UM PORRE: “No meu aniversário de 30 anos, achei legal beber cachaça como se fosse água… Resultado: glicose na veia na Clínica São Vicente. Foi a primeira e única na vida!”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Não ter sido selecionado com o meu documentário “Estamira” para participar do Festival de Berlim. Tinha certeza que os alemães se identificariam com o discurso dela.”
UM APAGÃO: “As pessoas deveriam usar crachás nas festas e eventos sociais… É fácil esquecer o nome de gente que conheço, mas não tenho muito contato.”
UMA SÍNDROME: “Tenho pânico da palavra “casamento”. Na verdade, quando remete ao casamento tradicional, o dos nossos pais e avós. Considero essa instituição falida, prefiro a condição de ‘eternos namorados’.”
UM MEDO: “Na hora da decolagem, com a força máxima das turbinas, sempre penso que a traseira do avião vai bater no solo.”
UM DEFEITO: “Acho que sou um pouco individualista, autocentrado, territorialista… Para alguns, pode ser sinônimo de egoísmo.”
UM DESPRAZER: “Chegar tarde em casa, depois de beber uma significativa quantidade de um bom vinho tinto com os amigos, abrir a geladeira sedento e não encontrar sequer uma única garrafa de água mineral.”
UM INSUCESSO: “A vida pode ser repleta de insucessos se a sua opção for olhar por esse prisma. Prefiro encarar as minhas derrotas como um processo de aprendizado sempre.”
UM IMPULSO: “Como não olhar para os seios de uma mulher quando ela está com um decote ousado conversando com você a menos de meio metro de distância? É involuntário!”
UMA PARANOIA: “Para um quase hipocondríaco como eu, qualquer desconforto ou leve sintoma de indisposicão já é motivo para ligar pro médico.”