Com essa história de o carnaval de rua crescer ano a ano, num ritmo inacreditável, muitos cariocas que costumavam passar a festa na Bahia ou em Pernambuco, se jogaram nos blocos no Rio, onde basta entrar com o corpinho e a animação – é um carnaval mais democrático, tipo pode-ir-chegando. E, segundo um amigo da coluna, “tem muita mulher bonita, fantasiada principalmente da imaginação”.
Ao contrário de Salvador: ali, a pessoa não é ninguém sem um abadá – quanto mais perto da festa, mais altos ficam os preços. Pra subir nos trios, a maior realização para a maioria dos turistas, só tendo quase laço sanguíneo, digamos assim, ou sendo íntimo das cantoras e cantores, com raras exceções. Sobre a animação nas ruas de Salvador, não é necessário falar, todo mundo sabe!
Em Olinda, chega a emocionar, com fantasias lindas e produzidas, com um toque de autenticidade e ingenuidade. Tanto os baianos (com o axé) quanto os pernambucanos (com o frevo) deixam uma impressão de ter mais fôlego que os cariocas (é só impressão mesmo). Não estamos falando aqui de camarotes, escolas de samba, bonecos gigantes; trata-se apenas de uma análise superficial do carnaval de rua nas três cidades brasileiras onde a festa é mais importante que tudo! E a verdade é que o Rio foi quem mais cresceu nesse quesito!
A primeira foto é no Rio (Waldir Leite); a segunda, Salvador (Divulgação); a terceira, Olinda (Lu Lacerda).