Guilherme Fiuza é jornalista. Atualmente escreve na revista Época – muitos têm a sua profissão; poucos, a sua coragem. Em seus artigos, costuma escrever o que a maioria pensa, mas ninguém se atreve a dizer.
Guilherme é também escritor e ficou muito conhecido pelo livro “Meu nome não é Johnny”, onde conta a história real da vida de João Guilherme Estrella, que cresceu na classe média-alta do Rio, vindo a virar traficante – nos anos 90. O livro foi adaptado para o cinema, num filme de grande sucesso, dirigido por Mauro Lima, com o ator Selton Mello, em 2008. Em 2010 Fiuza lançou também “Bussunda – A Vida do Casseta”, que conta a vida e a carreira do humorista Bussunda, do Casseta & Planeta, morto em 2006. A minissérie “O Brado Retumbante”, atualmente no ar na Globo (até dia 27/1), de Euclydes Marinho, conta também com sua colaboração, junto a Nelson Motta e Denise Bandeira.
Enquanto isso, seu romance (esse não é ficção) com a bela Narciza Tamborindeguy tem sido muito falado na imprensa, mas Guilherme Fiuza passa suavemente pelo assunto. Já se declarou um homem apaixonado, o que só comprova que ‘ser-de-meias-palavras’ não é com ele. Talvez, por isso mesmo, um perfil promissor neste mundo tão cheio de convenções.
UMA LOUCURA: “Nunca ter feito um check-up”.
UMA ROUBADA: “Todas as boates do Rio de Janeiro, com seus repertórios bate-estaca (depois que tocaram “Tarde em Itapoã” em ritmo disco, tudo é possível)”.
UMA IDEIA FIXA: “Tenho ideia fixa em descobrir quem é Dilma Rousseff”.
UM PORRE: “O réveillon. Alegria obrigatória é um porre, como diria Nelson Motta.”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Não conseguir fumar menos”.
UM APAGÃO: “A Frente Nacional contra a Corrupção, retrato da sonolência da opinião pública perante a quadrilha fisiológica”.
UMA SÍNDROME: “A síndrome da pirataria digital, que está aniquilando a autoria em nome de uma falsa democratização”.
UM MEDO: “Tenho medo do colapso urbano com a Copa 2014, as Olimpíadas 2016 e outros oba-obas nacionais (ainda precisaremos de curralzinho vip para morar no Rio de Janeiro)”
UM DEFEITO: “Deixar o Imposto de Renda para a última hora”.
UM DESPRAZER: “Estar com gente prepotente”.
UM INSUCESSO: “Minha carreira de cantor, que terminou antes de começar”.
UM IMPULSO: “Impulso de dizer a verdade em algumas ocasiões em que ela não precisa ser dita. Sofro de “sincericídio””.
UMA PARANOIA: “Tapar todas as frestas para não deixar a luz entrar no quarto”.