São muitas novidades na vida de Renata Ceribelli: além de ser a apresentadora oficial do Fantástico desde o começo deste mês (dezembro), a jornalista acaba de lançar “Medida Certa”, pela Globo Livros, escrito em parceria com o colega e amigo Zeca Camargo e com o treinador Márcio Atala.
Sem nem imaginar que esse posto no famoso programa de domingo seria seu, Renata tinha acabado de comprar uma casa no Vale Florido, em Petrópolis, para passar os fins de semana. Só que daqui pra frente, sábado e domingo em sua vida viraram sinônimo de trabalho intenso. Mas sem queixas – Ceribelli ficou muito feliz com a promoção.
A apresentadora acha que o “Medida Certa” criou muita identificação com as mulheres em geral. “É como se elas olhassem pra mim e dissessem ‘nós sabemos o que você está passando com a dieta'”, diz ela. “A maioria sabe o que é sofrer com a própria imagem”, comenta Renata. E completa: “Para esse padrão de beleza atual, nunca vou ser magra, apenas tirei a gordura do meu corpo”, afirma ela, que vive com uma malinha de ginástica no carro e, sempre que dá, entra na academia. Ceribelli faz pilates com o professor Júnior Carvalho, por recomendação de Luiza Brunet, que apresentou um ao outro.
UMA LOUCURA: “Acho uma loucura conseguir conciliar marido, filho, Fantástico, e minhas longas pedaladas.”
UMA ROUBADA: “Acho uma roubada chegar a um evento com fome, querer dar uma escapadinha e todo mundo ficar reparando naquilo que você vai comer. Até o garçom opina.”
UMA IDEIA FIXA: “Ando com ideia fixa de manter a medida certa.”
UM PORRE: “Estar com alguém que acha que a sua própria vida é o máximo, e que estou muito interessada. Passa horas falando de si, de si, de si. Devo ter cara de boazinha – muito chato encarnar em mim.”
UMA FRUSTRAÇÃO: “É dificil pensar em frustração – não faz parte da minha vida. Tenho frustrações superadas. Vivo um momento sem frustração.”
UM APAGÃO: “Teve uma época que só se perdia tempo no trânsito em São Paulo. Quando me mudei pro Rio, há 10 anos, me vangloriava de ter ganhado duas horas por dia; hoje não posso mais dizer isso, em nenhuma capital brasileira. Se pudesse fazer um apagão, diminuiria o número de carros nas ruas.”
UMA SINDROME: “Sou supertecnológica, mas temo pelas gerações futuras perderem o prazer de estar numa roda de amigos. Com o vício da Internet, a conversa deixou de ter voz, de ter cheiro, de ter olhar, de ter expressão. Me preocupo com a síndrome do computador.”
UM PÂNICO: “Tenho pânico de turbulência em avião, mas vivo dentro dele. Tenho pânico também de lugar muito fechado e cheio de gente, preciso saber onde está a saída.”
UM MEDO: “Tenho muito medo de que, com a correria do dia a dia, eu possa perder de ver meus filhos crescerem (ela tem um casal de gêmeos de 21 anos, mas ainda deve achá-los pequenos como toda mãe). Meus filhos têm vida própria, mas ainda moram comigo. Me pergunto: se forem morar fora, como vou reagir? Preciso desapegar.
UM DEFEITO: “Meu maior defeito é a ansiedade; outro é que detesto perder as coisas, mas perco tudo: bolsa, celular etc. Valorizo mais meus defeitos do que minhas qualidades, me cobro muito – isso é um defeito. Minha terapeuta costuma dizer pra eu ser mais amiga de mim mesma.”
UM DESPRAZER: “É um grande desprazer estar achando a vida linda, e deparar com uma cenas de miséria. Bate uma culpa, como se a gente não tivesse direito a ser feliz. É um soco na sua felicidade.”
UM IMPULSO: “Tenho vários impulsos todo dia, por exemplo, pegar um pedaço de chocolate, mas sei que não posso pegar o primeiro porque chegaria ao décimo.” (Ela é chocólatra).
UMA PARANOIA: “Minhas paranoias são tantas, mas estou numa fase boa, já fui ciumenta a ponto de ser paranioca. Atualmente sou uma paranoica sob controle, mas tenho que ser sempre vigiada”.