O motorista baiano Manoel Silva da Cruz, de 79 anos, enterrado no último dia 18, no cemitério Campo Santo, em Salvador, deixou, entre outras coisas, um Meriva. Todos os 12 filhos e, claro, herdeiros, de Manoel (que sempre morou no bairro Mata Escura), queriam ficar com o carro. A briga já estava começando quando um deles resolveu o problema da seguinte maneira: colocou a chave e os documentos no caixão do morto e enterrou-os junto ao corpo. Pelo menos por alguns meses, até o defunto esfriar, digamos, foi a solução encontrada para apaziguar os mais gananciosos.