Por Ary Alonso
Coaching de Consciência (espiritual/cabalista)
Todo mundo reconhece a importância da liberdade de expressão em uma democracia. O fato é que ainda estamos aprendendo e pouco sabemos, pela nossa curta experiência. Nossa vida pessoal é parecida: se não temos algum interesse imediato, agimos com imaturidade e falta de respeito com quem estiver por perto.
Aí está o ponto. Não há a menor vontade de expor nossas mazelas para mudar e melhorar alguma coisa. Fazemos jornalismo da porta arrombada. De alguma forma, os tolos fingem que estão prestando um serviço público ao denunciar o que passou.
Não serve pra nada, enganam a si mesmos – um desperdício. Depois que aconteceu alguma coisa, somos informados; antes disso, enquanto uma sandice está tramitando em alguma esfera governamental, não existe um repórter que apresente a questão para a sociedade fazer sua parte e pressionar os representantes públicos.
Os jornais acham que o que sai no Diário Oficial é notícia, não importa que seja velha, como se as coisas viessem prontas do além.O propósito é só reclamar. Isso tudo é só o reflexo da percepção tacanha da vida que temos. Agimos de forma absolutamente inconsequente, sem nos preocupar com o efeito do que vamos gerar – como se não estivéssemos criando a nossa realidade futura.
Achamos que corrigir ou denunciar o passado tem alguma utilidade para o Universo. Não tem. Serve apenas ao nosso impulso animal de reagir aos acontecimentos – como um cachorro que late quando sente uma vibração de medo. Para viver em harmonia e equilíbrio, precisamos aprender a focar e respeitar o presente, assim como desejar um amanhã melhor.
Cuidando do momento em que fazemos alguma escolha, desde o próximo voto ou beijo, não jogamos fora nenhum pedaço das nossas vidas.
Cuide da causa e controle o efeito.
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