Ivo Pitanguy esteve em Niterói nessa terça-feira (10/05) para a Sessão Solene da Academia de Medicina do Estado do Rio, quando foi homenageado junto ao colega de profissão Fortunaro Benaim, de 92 anos, da Academia de Medicina de Buenos Aires, por ambos terem atendido as vítimas do incêndio do Gran Circus (americano), ocorrido naquela cidade, há 50 anos, quando salvou muitas vidas. Pitanguy não atravessava a ponte há muito tempo. Ficou chocado com o trânsito completamente parado: passou duas horas num percurso que poderia ser feito em 30 minutos. Nesse momento, sentiu vontade de estar na Água Branca, a lancha de madeira em que fez a travessia há exatamente meio século (em 1961), na época da tragédia, com pingos do mar batendo em seu rosto, amenizando a aflição que o esperava. Naquele tempo, nem existia a ponte Rio-Niterói. Antônio Paulo Müller, estudante de Medicina, tem acompanhado o avô em tais ocasiões, tanto no Brasil quanto no exterior. Isso é o que pode ser chamado de aulas ao vivo … e com que mestre!