Por Ary Alonso (Coach espiritual/cabalista)
Não é à toa que o nosso país tem pouca importância na história mundial.
Aqui é uma terra de pouca luta – tanto assim, que nem nos apercebemos do quanto somos oprimidos pelo estado ditatorial em que vivemos.
Pagamos impostos absurdos para falar ao telefone ou ter eletricidade em casa; quase metade do valor da comida é imposto; a gasolina, só como piada de mau gosto, para sustentar a contratação de dezenas de bilhões de dólares sem licitação pela petroleira, atualmente, do PT.
Um conhecido que mora atualmente na Espanha disse estar muito impressionado com a atitude do carioca diante da vida. Explicou: “Lá em Madri, tudo é perfeito nos serviços públicos, especialmente nos transportes – os ônibus baixam até o nível da calçada para a entrada do passageiro, e todo mundo vive reclamando que tudo precisa melhorar.”
Aqui, como já sabemos, nada funciona direito ou com consistência. A cidade é toda esburacada, as calçadas parecem trilhas e os ônibus e vans não valem um comentário sequer; no entanto, a população é incapaz de reclamar. Não é uma maravilha?
Naturalmente, entra ano e sai ano, nada acontece em termos de infraestrutura que não esteja atrasado de dez a trinta anos. Este é o país do futuro, que parece estar chegando junto com o retorno da inflação galopante e o aumento das dívidas internas e externas que devem pertencer ao PAC.
Cidadania é coisa desconhecida, já que não temos respeito nem pelos vizinhos. E isso tudo tem, a meu ver, uma “causa-mãe”, que é a incapacidade de definir algum assunto por meio jurídico.
Imaginamos que a burocracia emperra as decisões dos tribunais, mas não é verdade: os pobres cartórios até que produzem movimentos mesmo abarrotados de serviço.
O que acontece é que a vaidade dos nossos juízes impede que eles decidam alguma ação, por medo de sua decisão ser questionada.
Com isso, vivemos no país da procrastinação; nesse aspecto, temos que reconhecer que o Judiciário do Rio de Janeiro é menos demorado do que o de São Paulo.
Um exemplo ridículo disso é a demora de um ano para a homologação judicial de um acordo firmado entre credor e devedor. Juízes procrastinam e, simplesmente, não decidem.
Outro resultado corriqueiro podemos ver ainda na covardia policial com o cidadão, que supera até a dos bandidos.
Isso é só o reflexo de nossas atitudes covardes de submissão social e política.
Quando respeitarmos mais nosso vizinho de porta e exigirmos respeito com o nosso dinheiro público, teremos um sistema democrático de verdade e uma vida de harmonia no nível do Hemisfério Norte.
Nossa realidade é só fruto do nosso comportamento covarde.
Cuide da causa e controle o efeito.
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