Entre os brasileiros retidos em Benghazi – palco de conflitos entre civis e o exército do ditador Muamar Kadafi, na Líbia -, está a família do biólogo Roberto Roche Moreira, funcionário da Queiroz Galvão. Acompanhado da mulher, Débora Kloeppel, e de dois de seus três filhos, Marina e Bernardo Roche Moreira, Roberto ocupa uma casa com 50 outros compatriotas. “A comida e a água já estão escasseando. A cada hora que passa, a situação só piora, e eu temo pela segurança deles”, preocupa-se a jornalista Mariana Hansen, filha do primeiro casamento de Roberto, que vive no Brasil. Um avião fretado pela Queiroz Galvão não recebeu, como se sabe, autorização para pouso na Líbia. Mariana e muitos de seus amigos prometem pressionar o Itamaraty através de sites de relacionamento como o Facebook e o Twitter.