As suspeitas levantadas, em depoimento à Polícia Federal, de que Allan Turnowski recebia R$ 500 mil para acobertar milícia e outros 100 mil para não reprimir camelôs colocam o ex-chefe da Polícia Civil na mira da CPI das Armas, recém-aprovada na Alerj. Criada pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL) e tendo a relatoria a cargo de Wagner Montes (PDT), a comissão de inquérito vai convocar outros envolvidos na Operação Guilhotina, que investigou a venda de armas apreendidas por policiais para traficantes e milicianos. “O Rio se destaca dos outros estados não pelos índices de violência e homicídios, mas pelo uso abusivo de armas e munições por bandidos”, comenta Freixo.