Vai ser resolvida na Justiça a ação de despejo movida pela Condessa Georgina Brandolini contra o cantor João Gilberto, caso noticiado aqui em janeiro deste ano. Como sabido, João Gilberto se recusa a deixar o imóvel pedido pela proprietária. Uma oficial de justiça esteve quatro vezes na Rua General Urquiza, no Leblon, no apartamento que Brandolini aluga ao músico, há 15 anos. Na primeira, a portuguesa Maria do Céu, namorada do cantor, disse que falaria com ele e no dia seguinte João estaria lá. A oficial de justiça voltou ao endereço, mas ninguém atendeu ao interfone. Na terceira e quarta vezes, foi informada de que João Gilberto não morava lá. Nos dias 7, 8, 9 e 10 de fevereiro, ao serem indagados, os funcionários do prédio repetiam – como um mantra – a mesma coisa. O mandado citatório foi devolvido como negativo e será encaminhado à juíza Juliana Kalichsztein, da 24ª Vara Cível. O não recebimento da citação pode estender o caso por muito mais tempo. Sabendo disso, Paulo Roberto Moreira Mendes, advogado da Condessa, vai requerer que seja feito o ato por edital, o que significa publicação no Diário Oficial.