Por Ary Alonso (Coach espiritual/cabalista)
Sim, porque vida de índio na taba é tranquila, normal, mas agir e viver como índio numa metrópole é meio bobo.
Qualquer pessoa que já viajou uma ou duas vezes na vida para fora do país e prestou atenção em alguma coisa que não fosse ligada ao Mickey, sabe que é outro mundo e outra vida, o que existe no Hemisfério Norte. Para quem foi para Curitiba ou Floripa, também conheceu um outro nível de civilidade.
Estamos social e politicamente tão atrasados que não dá nem pra ficar triste. Os últimos anos de governo federal acabaram com o arremedo de democracia que tínhamos, estabelecendo uma intervenção na vida do cidadão, que torna os anos de ditadura o melhor exemplo de liberdade que os últimos 50 anos podem nos mostrar.
Não se preocupem, antes de melhorar, ainda vai piorar muito – o modelo cubano está em implantação.
Somos obrigados a votar, mas o Estado escamoteia o poder do voto nulo, o único poder de cassação que temos, para manter a manipulação do ignorante rebanho brasileiro. Entra século, sai século, continuamos incompetentes, menos para sustentar a indolente máquina pública.
Quem é a pessoa, sua história e tipo de vida, pouco importam; o que interessa são as credenciais exibidas numa carteira ou num canudo. Diga-se, de passagem, eu soube que o ex-presidente ignorante já possui um e parece que se dedicou com afinco a obter graduação. Em seu tempo ocioso, claro.
Viver a verdade é a base da espiritualidade, da integração das nossas consciências física e metafísica, corpo e alma, e a vida política é o retrato do quanto estamos caminhando pra frente ou pro lado, como é o nosso caso em termos de sociedade.
Em um artigo, conta o deputado João Mellão Neto sobre a percepção do francês Alexis de Tocqueville, há dois séculos, quando visitou os EUA, como estava organizada a sociedade americana, tão diferente das europeias.
O pensador e analista da Revolução Francesa identificou um fenômeno social que chamou de “egoísmo esclarecido”.
Mellão descreveu assim: “Egoísmo esclarecido é o seguinte: todos se assumem explicitamente como individualistas e egoístas, e ninguém se envergonha disso; por outro lado, são conscientes e esclarecidos. Quando os problemas são gerais, todos participam e jamais se gabam ou se vangloriam.
Isso é estranho e incompreensível para nós. A cultura latina pauta-se por valores muito diferentes. As pessoas, por aqui, não se assumem como individualistas ou egoístas – ao contrário, são todas altruístas – e, em contrapartida, nada se faz visando exclusivamente a comunidade. Qualquer atitude nesse sentido é sempre muito alardeada e repercutida.
A rigidez da cultura norte-americana vem adquirindo novas nuances. John Rockefeller, já no século 20, foi o primeiro grande empresário a praticar a filantropia.
Financiou a educação em todos os aspectos – desde o custo de instalação de salas de aula até pesquisas aplicadas. Sua atitude virou regra: praticamente todos os grandes empresários praticam filantropia. Mas ninguém o faz enquanto sua fortuna ainda está na fase de criação. Não é correto valer-se de uma boa reputação para obter vantagens nos negócios.
Também não é costume praticar caridade.
Tudo o que se faz é no sentido de ajudar as pessoas a se ajudarem. Essas atitudes são coerentes com o espírito da América. Trata-se de mais uma manifestação da prática do egoísmo esclarecido. Isso não faz sentido dentro da ótica latina. Os valores são outros.”
E que valores…
Mudando nossa consciência, podemos mudar a nossa realidade. Causa e Efeito.
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