Depois de perder seu pai, o diretor de TV Geraldo Casé, em julho de 2008, Virginia Casé, sofrida, assustadíssima e com medo da morte (e quem não tem?), resolveu mudar de vida, dedicando-se mais à espiritualidade. A produtora de eventos, até então sócia de Márcia Braga na empresa D+3 Produções (eventos culturais), na Gávea, partiu ao encontro do mestre budista tibetano Sogyal Rinpoche, no interior da França. Desde que voltou, Virgínia está muito diferente, inclusive fisicamente, como mostram as fotos: separou-se, mudou o figurino, virou chef de cozinha, mas não exatamente uma chef comum, de jeito nenhum. Sua comida é “abençoada”, digamos assim. Antes de começar, Virgínia faz prece, pede bênçãos e liga os mantras, só desligados quando tudo acaba: “Preciso cada vez menos de coisas; sou mais generosa, sobra mais espaço pra dar a mão aos outros”, diz ela, numa serenidade pouco vista por aí. Quase todo pai, supõe-se, tem grande importância na vida dos filhos, e Geraldo Casé, ainda mais – basta ler as declarações de Regina Casé (irmã de Virgínia), que sempre saem na imprensa. Aliás, a paixão de Virgínia pela cozinha também vem dele. Os interessados podem fazer pedidos pelo e-mail ([email protected]).