Por Ary Alonso (Coach espiritual/cabalista)
Escreveu um amigo querido, Mario Castelar, comentando o texto sobre respeito, que o complemento do título RESPEITO É BOM E EU GOSTO, seria: E USO.
Claro, de fato, se lidamos com o respeito apenas dentro dos padrões morais que usamos nas nossas condutas, ficamos limitados às aparências.
A maior dificuldade para tratarmos os outros com consideração está na forma como cuidamos de nós mesmos.
Quando aceitamos nos associar com pessoas que não têm os mesmos valores, são permissivos e condescendentes com eles próprios, mas julgadores implacáveis com qualquer outro, nos nivelamos por baixo.
Os cabalistas ensinam que só existe uma razão para uma união quer seja de amor, amizade ou negócios: é um ajudar o outro no caminho de ser cada dia melhor.
E a única premissa para esse trabalho é o respeito.
Mas as “dificuldades”, que são apenas placas de trânsito na estrada da vida, devem ser enfrentadas imediatamente, porque, se fugirmos ou postergarmos, nós podemos acabar acomodados, aceitando relações mais ou menos.
Nesse momento, reduzimos o amor próprio, entramos num círculo vicioso de baixa estima e começamos a criar compensações na nossa cabeça.
Podem vir do conforto material, do conforto social, ou do simples conforto de dizer que se tem alguém.
Quem não usa o respeito consigo mesmo, nunca vai respeitar ninguém.
Aqui, na terra da mentira, estamos o tempo todo criando formas de preferência. Todo mundo quer ser VIP e faz literalmente qualquer coisa para ser tratado de forma diferenciada. Depois, haja médico especialista para cuidar desde o sono até a alimentação! Quem não tem uma farmácia em casa?
Usar o respeito e praticá-lo é a coisa mais saudável para não precisarmos gastar fortunas com doutores.
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