A propósito da excelente matéria “Teste de segurança reprova ônibus no Rio”, no jornal O Globo, desta quarta-feira (13/10), aí vai mais um exemplo, focado no lado humano (ou seria desumano?). A doméstica Ercília Souza da Silva chegou, nesta quarta-feira, para trabalhar na casa de uma historiadora na Gávea, com o rosto inchado: o motorista do ônibus em que ela ia pra casa (Central-Gávea, 158, o antigo e famigerado 174, que virou até filme!) dormiu ao volante, no sábado, provocando uma colisão grave no Flamengo, com vários feridos. Na manhã desta quarta-feira (13/10), a mesma empresa amanheceu em greve, sem que notícia alguma tenha saído publicada! Ercília, que não conhece bem a Zona Sul, teve que pegar um ônibus desconhecido, uma van, para então chegar ao trabalho, gastando quatro horas no trajeto total desde Magé. Fica aí a mensagem para Lélis Teixeira, presidente do Sindicato Patronal das empresas de ônibus.