“Eu também não sei onde é minha mesa”, disse Patrícia Leal, nessa terça-feira, quando viu uma amiga tentando achar o seu lugar no jantar beneficente que precedeu a abertura do Casa Cor 2010. Sendo ela a dona do casarão da família Leal onde está instalado o evento, em Laranjeiras, a “perdida” relaxou e fez a fina ali em cima do megassalto: partiu de volta pra casa, mas impressionada com a beleza do lugar. Dava pra perceber o prazer dos próprios arquitetos por trabalharem naquele cenário. Quanto ao jantar, eram 28 mesas de 10 lugares cada uma, com convites a R$ 500 por pessoa. Se a festa estava sob o comando de Gloria Severiano Ribeiro, nem precisa dizer que todos foram vendidos e deixou lista de espera para as desejosas de última hora. Na verdade, oficialmente, eram 400 convidados – daí esse, digamos, desencontro de algumas criaturas com o-lugar-em-que-deveriam-sentar. E qual o problema em deixar pessoas volantes para dar um clima mais informal à noitada? Nenhum. Certamente foi essa a intenção… Como dito aqui, alguns cariocas foram homenageados: Olavo Monteiro de Carvalho, Zico, Ivo Pitanguy, Carlos Arthur Nuzman, Gisella Amaral, Dra. Rosa Célia e José Isaac Peres. Na conversa social, um paulista quis saber o critério de escolha. “E um time desses precisa de critério?”, respondeu uma jornalista, completando: “Você está no Rio”. Todos ganharam uma escultura estilizada do Cristo Redentor, criada pela artista plástica Mazeredo. Depois dos discursos, o prazer: o jantar em si, assinado por Rodrigo Aquim. Como sempre, ouvia-se: “É o Casa Cor mais bonito que já teve”. De duas uma: ou o povo tem memória curta, ou Patricia Mayer e Patricia Quentel se superam a cada edição. Viva!