Malvino Salvador viveu até os 25 anos em Manaus, onde nasceu, mas foi em São Paulo que seu físico abriu as melhores portas para ele, como modelo. O ator, que começou a desfilar em sua cidade, por brincadeira, foi logo convidado a fazer trabalhos em campanhas publicitárias na capital paulista. Dali, foi um pulo para seguir a carreira de ator em novelas, onde já começou com destaque: em 2004, estreou como coprotagonista em “Cabocla“, na Globo. De lá pra cá, tornou-se o queridinho de Walcyr Carrasco: sua quinta novela do autor foi “Amor à Vida”, de 2013, onde viveu o protagonista Bruno. Mas Aguinaldo Silva também já escalou Malvino para um de seus personagens, o Quinzé, de “Fina Estampa”, em 2011.
Disputadíssimo nas telas, Malvino também o é pelo público feminino: não à toa, sua namorada e mãe da sua filha Ayra, nascida em setembro, é a pentacampeã mundial de jiu jitsu Kyra Gracie – quem vai encarar? (rs). O cara é de uma alegria absurda, espontâneo, olhar firme, mas doce.
Atualmente, ele está em cartaz, no Teatro Leblon, interpretando o mesmo papel que foi de Hugh Jackman, o Wolverine, na peça da Broadway “Chuva Constante”, que acabou de estrear. Pelos aplausos na noite de estreia, Malvino vai começar a ser cobiçado, também, pelo povo do teatro.
UMA ROUBADA: “Roubada foi emprestar uma grana alta para um amigo e nunca mais ver o dinheiro – foi há uns três anos. Ele sumiu, passou a perna em metade de São Paulo.”
UMA IDEIA FIXA: “Tenho muitas ideias, como estar o tempo inteiro tentando me reconstruir para evoluir.”
UM PORRE: “Porre é ter que aturar toda essa roubalheira entre os políticos e as instituições. É preciso punir os corruptos com mais rigor.”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Não tenho frustração. Quando não conquisto alguma coisa, crio novas perspectivas. Sempre aproveitei a vida e soube crescer com os erros. Nunca acho que não deu certo – se foi daquele jeito, é porque tinha que ter sido.”
UM APAGÃO: “Vários apagões – já tomei porres homéricos. E ainda o apagão de não saber como lidar com alguns momentos, sem saber improvisar em situações tenebrosas.”
UMA SÍNDROME: “Já tive síndrome de pânico, mas muito rápido. Eu estava angustiado com o término de um namoro, estava sofrendo. Durou só alguns minutos a sensação de morte.”
UM MEDO: “Só tenho o medo necessário para me preservar, ou às pessoas de quem eu gosto, como precaução mesmo. Pra me situar no meio do risco, mas não chega ao ponto de me desestruturar.”
UM DEFEITO: “Meu defeito é ser ansioso, mas, ao longo do tempo, estou melhorando. Sou menos atualmente, mas sei que a ansiedade ainda é um defeito. Ao mesmo tempo, é algo que estimula, senão a gente fica sem emoção, e não quero me transformar numa pessoa fria.”
UM DESPRAZER: “Desprazer é não poder aproveitar o Rio da melhor maneira, como eu gostaria, principalmente pelos engarrafamentos e pela violência iminente. Apesar disso tudo, compensa morar aqui – é a cidade que escolhi pra viver.”
UM INSUCESSO: “Não encaro nada como insucesso. As experiências sempre têm os dois lados: sempre escolho o positivo.”
UM IMPULSO: “Tenho um impulso sexual muito forte, está presente desde o dia em que nasci. É o que me dá tesão na vida. Adoro brincadeiras e jogo de sedução. O sexo impulsiona, está tudo ligado à energia sexual. É muito mais forte que o medo da morte, entendeu? Quero ir pra frente, arrisco mais do que preservo. É uma vida sexual ativa, mas sem ser obsessivo, bem ativa.”
UMA PARANOIA: “Não tenho paranoias. Como disse, tenho muito tesão em viver, em experimentar. A vida é realmente um risco, mas sem paranoias. Os medos não me impedem de fazer as coisas.”
Muito legal o Malvino É bom saber um pouco mais sobre ele. Pessoa q.fala com sinceridade.Que você se sente bem com ela. Que Deus abençoe a vida dele e de quem convive próximo a ele.