Para quem não vai a Paraty, alguns escritores que participam da Flip deste ano vão estar, na segunda (31/07), no casarão do Grupo Nós do Morro, no Vidigal, às 18h30. O evento faz parte da parceria que começou, em 2012, entre a Flip e a Flup, Festa Literária das Periferias. Para debater o tema “A África que trago comigo”, sobem o Vidigal a escritora de Ruanda Scholastique Mukasonga, o angolano Luaty Beirão e o já quase brasileiro José Eduardo Agualusa. Em outra mesa, falam o americano Paul Beatty e a portuguesa Joana Gorjão Henriques.
“Tanto a Flip quanto o Oscar deste ano responderam maravilhosamente à crise provocada pela ausência de negros no evento anterior”, festeja Julio Ludemir, um dos criadores da Flup. “Estamos nos sentindo em casa para discutir uma temática que sempre foi nossa, o racismo e a questão da cultura negra como um todo”, acrescenta. Lima Barreto, o escritor homenageado em Paraty este ano, foi, aliás, o tema da primeira Flup, cuja edição 2017 vai ser, aliás, no Vidigal, com dois novos apoios: Fundação Ford e Ministério Público do Trabalho.