Evanildo Bechara, maior gramático do País, imortal da ABL, responsável pelo setor de lexicologia e lexicografia da Academia Brasileira de Letras, nunca havia sido tão assediado na vida, quanto nos últimos dias, quando todos da imprensa tinham urgência em saber se o título certo para uma mulher seria presidente ou presidenta, seguros que estavam da eleição de Dilma Rousseff no primeiro turno. O acadêmico, que é quem estabelece as normas da utilização oficial da Língua Portuguesa, esclarece que ambos estão certos e acrescenta que, do ponto de vista linguístico, pode-se usar, mas não há necessidade de empregar o “presidenta”. Informa ainda que a língua não expressa somente razões lógicas – expressa tambem razões éticas e sociais. Quando se fala presidenta, não se está apenas usando uma possibilidade do nosso idioma; está-se expressando consideração e carinho especial à mulher. Como Dilma não foi eleita, as ligações cessaram, pelo menos por enquanto.
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Não há “título”,pois o título certo seria o título eleiroral…rsss
O termo certo é “presidente”, o qual é um substantivo comum de dois gêneros.
Antônio Sacconi dá as duas formas: “presidente” e “presidenta”, como certas.
A edição de Faraco e Moura consigna a variação “presidenta” como correta.
Rocha Lima e Celso Cunha não trazem o termo em suas edições.
Todavia “presidenta” é uma variação forçada e grosseira. A palavra “presidente” deve não variar para expressar o feminino, assim como não variam os substantivos “gerente” e “dissidente”.
Lu, o ilusatre imortal está esquecendo que os nossos dicionários tráz o vocábulo PRESIDENTE como um substantivo de 2 gêneros, inclusive, quando usado como adjetivo é também de 2 gêneros.( Mini Houaiss, pg 601).
NÃO É PRESIDETE NEM PRESIDENTA..
É SERRA….DE VIRADA É MELHOR…
GRANDE ABX
Presidente ou presidenta, não interessa, a próxima será DILMA, e nem Deus ou Jesus tira a vitória da nossa mão.
Ei, José Francisco, você sabia do caso do Titanic? Pois é, quando foi lançado ao mar, alguém exclamou que “nem Deus afunda o Titanic”. Acontece que o então maior transatlântico do mundo foi ao fundo do mar na primeira viagem. Cuidado com a língua! A Bíblia diz: “De Deus não se zomba, porque aquilo que o homem semear, isto também ceifará!
Jose Francisco, não se esqueça que para o Titanic também foi dito que:”Nem Deus afunda esse navio” e deu no que vc já sabe… tigummmm!!!!
Cuidado com o que vc diz…..
Parabens Senhor José Serra , Parabens Marina Silva pela luta e fè, PARABENS AOS ELEITORES BRASILEIROS POR NÃO SE DEIXAR SER MANIPULADOS POR PESQUISAS FRAUDULENTAS MENTIROSAS E INDUZITORAS , PARABENS ELEITORES BRASILEIROS
Olá, meus queridos! Não se pode ignorar que a função dos dicionaristas é apenas decodificar o significado de um léxico; a dos gramáticos, o uso e as variações linguísticas desses léxicos; a dos etmologistas, a origem dos mesmos. Para o termo PRESIDENTE, o feminino pode ser PRESIDENTA ou PRESIDENTE. Por ser uma língua românica e a última a ser formada do Latim, ela traz consigo as mesmas variações que suas irmãs, Italiana, espanhola, francesa, romena, galeca, etc. O presidente, A presidenta. Por tradição popular aceita-se a forma A presidente também. Por origem etimológica O PRESIDENTE, A PRESIDENTA.
O que fica para grande parte dos falantes brasileiros é o que a mídia prega. Daí o cuidado com as correções. Temos de saber abordá-los, mostrando as variantes. Hoje no Português falado no Brasil, aceitam-se as duas formas: Uma por origem diacrônica (masc. em O e femin. em A) e outra pelo processo Sincrônico ( preferência de fala, motivada por diferentes fatores culturais).
Um abraço.
Prof. Moisés
ERRATA: Onde se lê “GALECA”, leia-se “GALEGA” . Um abraço!
POR FAVOR SE VC. TIVER OU SOUBER QUEM TENHA … MANDE O MATERIAL ABAIXO :
Tenho recebido e-mails de cunho político e a grande maioria é contra a Dilma .
Assim, para agir de forma democrática, justa e contribuir com o debate devemos conhecer o que Dilma já deu e contribuiu para o Brasil.
Assim se você souber ou conhecer alguém que saiba, por favor nos informe :
– Fotos dela lutando pela democracia (Por exemplo: uma foto da Dilma nas Diretas Já!);
– Uma só foto da Dilma em uma passeata pela Anistia Ampla,Geral e Irrestrita!;
( será que não tem ??? )
– Uma foto da Dilma em algum evento pela Constituinte Livre e Soberana!;
– Uma foto da Dilma no Impeachment do Collor.
– Uma foto ou vídeo, que mostre ela indignada com o Mensalão ou com a história do dinheiro nas cuecas, nas malas, nas meias, etc.;
– Uma foto ou vídeo de algum trabalho social de que ela já tenha participado:
( Será que ela nunca participou de nada ? );
– Uma foto ou vídeo em que ela se mostre autentica e naturalmente simpática (deve haver!!!);
– Uma foto dela com o Marido / Ex-Marido ou o Pai da Filha (Ele tem que existir ! ) Afinal de contas se ela for eleita queremos saber quem será o “Primeiro Damo” do Brasil) até para saber…
“COM QUEM ESTAMOS FALANDO… ”
Não podemos ter uma presidenta sobre a qual não sabemos absolutamente nada, a não ser pela boca do Presidente. Chega de boatos, de disse-me-disse!!
Queremos fotos! Notícias de jornal! Documentos históricos!
Tenho procurado tudo isto e até agora só encontrei o que o Presidente e os “Cumpanheiro” falam !
Por Favor, Repassem e ajudem a acabar com o Apagão Biográfico da Dilma.
Um povo educado elegerá dirigentes competentes e honestos . Estes escolherão os melhores assessores. Um povo educado sabe muito bem diferenciar um discurso sério de uma FALAÇÃO demagógica. Um político desonesto prefere manter o povo sem EDUCAÇÃO.
FICAREI AGUARDANDO, MUITO OBRIGADO ! ! !
Muito bom Arnaldo….
Essa senhora em questão não existe, é apenas um dos “avatares” do Lula !
Como se chama o esposo (marido) do(a) presidente(a) do Brasil
Sobre uma questão que aí vi:
Mesmo em face da inexorabilidade da lógica, eu a usarei sem instrumentos preliminares.
E não vale recorrer à “vontade de Deus” para contestar os meus argumentos.
Antes dos fatos intrínsecos ao tema, há que se perguntar:
1) Deus é vingativo assim?
2) Por que a sentença divina, na boca dos homens, e sob a suposta resposta, em forma de castigo, do próprio Deus, só se manifesta de modo agourento, como revide a um bizarro desafio?
As repostas de Deus, do Deus que trouxeram para mim tornado manifesto na Palestina, abonado na Europa, deveriam ser sempre auspiciosas.
Se a questão é “só contrariar”, para obter-se o resultado almejado, dentro desse raciocínio, não deveria, todas as vezes em que alguém, em uma viagem aérea, querendo que a aeronave seguisse seu vôo incolumemente, dissesse “Nem Deus evitará que nosso avião colida”, poderia, esse a alguém, então, aguardar, seguramente, o desejado resultado da salvação?
Estaria, aí, por conseguinte, a fórmula: peça o oposto, ou “vaticine” o inverso, para obter o objeto da sua prece.
Também outro navio não afundaria ou bateria em um iceberg, se uma pessoa a bordo – mesmo sem poder esconder seus pensamentos de Deus – tentasse, ainda que falsamente, prognosticar: “Nem Deus pode impedir este navio de bater em um iceberg.
Já que ele atende mais aos pedidos que o desafiam, ele diria: “Porra, eu não vou deixar o navio bater só porque aquele filho da puta quer que a embarcação bata.”
Da mesma forma, por ocasião do acidente do Titanic ele pode ter dito: “Aaaaaaaaaaaah, viado! Tu “vai” ver! Vou te lascar; “você” e esse bando de turistas pretensiosos, além de sacrificar o pessoal da terceira classe.”? Será?
“Taí” a fórmula! Eu, por via das dúvidas, não vou desafiá-lo, nem arriscar essa fórmula que eu mesmo propus, mesmo tirada de uma contestação da contestação – que não é só sua – de uma mera bizarria metafórica dos declarantes dos tais “desafios”.
E assim por diante com terremotos, inundações, homicídios, etc.
Professor, colocando-me apenas como aluno que questiona, eu coloco algumas interrogações; mesmo as que estão sob a forma de teses – pequenas na dimensão física desse conteúdo.
Os media podem errar, e erram muito. Abomináveis erros gramaticais, erros de lógica.
Posso até trazer alguns exemplos de erros de repórteres, os quais parecem que não passaram por uma escola.
A questão é: não se pode unir a comunicação com o ideal de correção?
Para que existem a lógica e gramática? É para estabelecer a verdade ou para incorporar erros, redimindo-os?
Será que, em um processo dialético, não podemos pegar a contribuição dos clássicos, pegar o que há de bom em neologismos lógicos, e avançar no futuro para estabelecermos o ideal?
Eu, o meu vizinho e outra pessoa, em conversas triviais, podemos errar. Estou aberto a uma correção. Minha virtude não consiste ser perfeito. Minha virtude consiste em procurar sempre acertar. Embora nós possamos alcançar a perfeição em gramática ou em alguma outra coisa.
Desse modo eu não vou me colocar em posição de observar erros gramaticais de pessoas simples que, com suas mãos calejadas, produzem frutas e verduras, na roça para nós comermos; pessoas que ordenham a vaca… Às vezes, quando observamos, eu julgo até pitorescas aquelas falas.
Mas, “vamos e venhamos”, um apresentador de um programa de televisão, um tribuno, uma pastora religiosa, esses devem primar pela linguagem exata, correta, perfeita; e, por que não dizer, clássica.
Se alguém fizer muitas restrições a isso, eu ainda digo que esses réus são pegos nas suas contradições.
Se, circunstancialmente, um camarada rude for fazer um discurso em público, mas deitar a sua fala de forma autêntica; com todos os seus erros de português, não haverá problema.
Podem aí ocorrer três reações: a primeira, diz respeito a uma reação comovida diante de um anúncio trágico, que dissolve qualquer crítica à forma.
A segunda refere-se a uma apresentação, que suscita o cômico, acompanhada, nesse caso, de risos.
E a terceira é em uma oportunidade, em um púlpito, por exemplo, na qual ele passa o conteúdo, e os ouvintes dissimulam a crítica acerca de seu discurso.
O problema é o elemento pregar, querendo pousar como grande orador sem ter preparo para isso.
Tenho eu observado esse fato nas falas de muitos pregadores religiosos cristãos reformados pentecostais, nas quais há: discursos fragmentados, incoerentes, imprecisos; falta de domínio, repetições, DESLUMBRAMENTO. O uso da conjunção aditiva “e” nas quebras é um dos componentes que torna isso objetivo. Pode-se até não se identificar um discurso ruim; mas, seguramente, pode-se notar um discurso brilhante. A voz embargada, como efeito de um nervosismo que se observa no afã de quem executou uma boa tarefa e compraz-se do que vai deitar diferencia-se do embaraço do orador que divide sua preocupação de comunicar com a de se glorificar.
De modo análogo à concepção de Bertrand Russell, pela qual observa que “assim como um déspota, um reformador pode cobiçar o poder”, ao que, eu acrescento, que o déspota quer o poder para satisfazer, predominantemente a si mesmo, enquanto o reformador terá sua louvor ligado às realizações em benefício da sociedade que governa; eu digo que o pregador sóbrio, assim como o intemperante, não está imune a sentir vaidade; a diferença consiste em que o sóbrio suplanta a presunção e irradia informação, e o espevitado dá um ridículo espetáculo, mantém a platéia de sectários na ignorância, e amofina por demais os que têm senso crítico.
Nos sermões dos sacerdotes católicos, principalmente dos mais clássicos, vê-se, uma espécie de prótase, um começo, como se descrevesse um arco discursivo, o qual aponta para um objetivo, após as primeiras frases, que se manifesta na homilia, cujo fim é o arremate esplendidamente rítmico daquele início e do desenvolvimento do discurso.
Aí há fruição espiritual e artística.
Não devem as concordâncias nominal e verbal, em suas estruturas, estabelecer adequadas relações entre os elementos da frase que integram?
Por que, então, não se dizer “Eu foi” – em vez de “Eu fui” – e, mais ainda, usar “foi” para todas as pessoas do pretérito perfeito? Será que erros como esse seriam assimilados e redimidos?
E sobre essa contradição a seguir que, por ser medianamente representativa das contradições notadas, livrar-me-á do enfado de procurar mais exemplos.
Vêem-se, pelos meios de comunicação de massa, consultores de moda, e outros profissionais, ao versarem sobre a distinção de determinados produtos, dizerem: “Esse é o diferencial…”
Ora, “diferencial” é adjetivo, mas tem sido usado como substantivo. O é, pelo tradicional dicionário, “Aparelho que conserva o automóvel em equilíbrio na passagem das curvas, permitindo às rodas motrizes moverem-se com velocidade diferente uma da outra.” Há inda outras significações.
A questão é de coerência. Não se prega que a linguagem deve ser simples? Por que nesse caso, não se usa, simplesmente, a palavra “DIFERENÇA”?
Aquela pessoa, então, contraditoriamente, quis “enfeitar”, quis requintar a sua fala. Essencialmente houve essa busca pelo modo certo – confundido com o “mais bonito” – embora frustrada. A opção por um termo mais “sofisticado” denota que grande parte do povo quer elevação. Um ponto importante é que para se errar não se precisa fazer algo. Para se acertar é preciso fazer-se um esforço. O erro é futilmente justificado. Por conseguinte o agente não erra pelo propósito de oferecer um componente, que vem “edificantemente” contribuir para a condição sincrônica da língua. O estabelecimento deve caber a quem sabe que um termo é o exato ou mais próximo do exato.
Por que adotar-se essa condescendência com o “linguajar popular”, em vez de se corrigi-lo, ensinando-se, por exemplo, os estudantes e o povo em geral que a concordância verbal deve ser feita, considerando-se o núcleo do sujeito?
Não é negligente e pusilânime essa complacência com o erro, procurando-se justificá-lo? Não é uma política da fraqueza?
O ideal de comunicação não deveria desconsiderar os indolentes, e, sim, ter como exemplo os que procuram se expressar com correção?
Isso não é melhor e compatível com o elevadíssimo e complexíssimo espírito das ciências e do conhecimento em geral, que abrange a nobilíssima Filosofia, consorte briosa daquelas que são construtoras da civilização?
CORREÇÃO: na sexta linha
“Para que existem a lógica e gramática? É para estabelecer a verdade ou para incorporar erros, redimindo-os?”
Corrija para: “Para que existem a lógica e gramática? São para estabelecerem a verdade ou para incorporarem erros, redimindo-os?”
Eu gostei do que disse o Professor Evanildo Bechara.
Ele deu prevalência ao uso da expressão “Presidente Dilma”.
Quanto ao carinho a que aludiu, eu concordo com ele. Só que nós podemos trocar o simbólico pelo concreto, a superfície pelo conteúdo; de tal forma que um dia sobrevirá no qual não haverá relevo no fato de uma mulher ser presidente da república.
Isso “Pero sin perder la ternura jamás”.
Sobrepujar esse artifício como rito de passagem para chegarmos a esse estádio constitui a tarefa que reclama lealdade de todos os brasileiros.
obrigada, Bechara, eu saia que o termo exixtia “a presidenta” porém a sua colocação está bastante explicita e adequada.
obrigada, Bechara, eu sabia que o termo existia “a presidenta” porém a sua colocação está bastante explicita e adequada.
Titulo certo e presidente ou presidenta evanildo bechara responde.. Awful :)
Fica ridículo o texto de jornalisto que escreve presidenta
Concordo plenamente com “Presidenta”. Sera que a maioria dos homens, por machismo, acham errada a palavra no feminino, por acharem que tal cargo somente deveria ser ocupado por alguem do sexo masculino? Ja era!