No início do ano, a professora de português e poeta Natália Parreiras Rubra criou a Brazil Poets Society, mais um passo no seu projeto de incentivar jovens escritores de 9 anos a 27 anos de idade com quem ela mantém contato, principalmente via Twitter e Whatsapp.
A ideia conquistou o apoio de Paulo Coelho e do americano Drew Bartkiewicz, criador do primeiro aplicativo digital de envio de cartas virtuais e físicas entre 176 países, o lettrs.com. É ele quem resolveu bancar a primeira edição do livro “Poetguese – a utopia por um mundo de palavras”, que vai ser lançado no domingo dia 12, na Saraiva do Village Mall, às 14h. O livro, com prefácio do autor de O Alquimista, tem poemas de 84 jovens de 16 estados brasileiros. “Rompendo com o estigma de que o Brasil é um país de Terceiro Mundo”, conta Natália, “convivo com crianças bem preparadas, a maioria de escolas públicas, que escrevem muito bem e têm uma grande afeição pela literatura”.
A ruivinha continua, entusiasmada: “Minha intenção não é formar poetas nem escritores, mas que eles usem a linguagem como sua vestimenta para o mundo e sua arma de atuação. A palavra não resolve tudo, mas pode ajudar a vencer um dia difícil”, acredita.
Na segunda-feira (13/10), a maioria dos poetas do livro vai voltar a se reunir, no Ateliê de Ideias, em Ipanema, a partir das 20h.
Marcia e Lu, super legal vs terem curtido a história! Esperamos vcs.
Amigos da coluna, o evento é gratuito, bastando apenas confirmar presença pelo email ateliedeideias@gmail.com.
Bjss
Me sinto honrada, e ao mesmo tempo muito orgulhosa, em fazer parte de um projeto tão lindo como esse. Que as palavras continuem a espalhar-se por todo esse mundo e que elas continuem me fazendo tão bem, assim como vem fazendo a cada dia.
Orgulho, orgulho e orgulho!! BPS é demais!
Orgulho de ser BPS!!!!! Minha utopia passível.
Esse grupo é a prova viva de que todos têm algo poético dentro de si. Só basta que alguém tenha sensibilidade o suficiente para saber disso e crer, “botar fé” nessas pessoas. E foi exatamente o que aconteceu. Essas pessoas, com um nível de insegurança, em relação ao que escreve, muito menor que antes, têm quem as leia e tentem compreender. Tenho orgulho de poder ver isso de uma perspectiva que vem de dentro. Agradeço muito, muito, muito, por terem despertado em mim essa “coisa” de que o incentivo é um ingrediente essencial nessa vida. O mundo precisa de mais pessoas assim.