A OAB/RJ e a editora Altadena lançaram, nessa segunda-feira (29/06), o livro “As Mulheres do Direito Brasileiro”, na sede da instituição, no centro. Coordenado pelo conselheiro Marcos Luiz de Souza, a publicação teve supervisão da ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Margarida Pressburguer, da presidente da OAB Mulher, Rosa Maria Fonseca, e das advogadas Dea Matozinhos e Marta Maciel Savio. A obra é bem ampla e começa contando a vida de Myrthes Gomes de Campos (1875-1965), a primeira mulher a exercer a advocacia no Brasil, fala de outras pioneiras e segue abordando as delegadas, as mulheres no Judiciário, como Cármen Lúcia Rocha, Eliana Calmon, Ellen Gracie e Rosa Maria Weber, e termina com as advogadas, como Rita Cortez, Zulaiê Cobra e Ester Kosovski.
Miriam Stanescon, primeira cigana a concluir um curso superior no país, estava a caráter. Míriam é conselheira nacional da igualdade racial, delegada da comissão de direitos humanos da OAB e foi quem sugeriu ao presidente Lula a criação do Dia Nacional do Cigano, em 24 de maio. Em novembro passado, ela recebeu de Dilma a Ordem do Mérito Cultural pela Fundação Santa Sara Kali.