O portal Guia de Motéis acaba de divulgar o levantamento anual de 2016, que mapeia o preço médio dos valores mais altos e os mais acessíveis das suítes nas principais capitais do país. Direcionada para o setor, a pesquisa ressalta os pontos positivos: segundo os dados, os motéis se tornaram uma opção mais acessível de “entretenimento a dois”, considerando que o reajuste dos valores cobrados ano passado foi de 4,57% (contra 5,51% em 2015) e a inflação encerrou 2016 em 6,29%.
Mas o que chama a atenção é que, mesmo na oitava posição no ranking de aumento de preços, o Rio pratica valores mais altos que Florianópolis, que teve a mais alta variação no país de 2015 para 2016, de 6,53%. Sexo (ou o que você quiser) num motel no Rio ficou mais caro até que em São Paulo: enquanto os quartos mais acessíveis custaram para os cariocas em torno de R$ 74,71, os de São Paulo giraram em torno de R$ 51,69. Em Brasília (alguém lá pensa nisso?), a média ficou em R$ 57,60; em Florianópolis, em R$ 63,18.
De acordo com a ABMOTÉIS ((Associação Brasileira de Motéis), o Brasil possui aproximadamente 5 mil motéis que movimentam R$ 3,5 bilhões por ano. A perspectiva para 2016 era de crescer 20% em faturamento, mas com o cenário de crise os motéis tiveram uma retração de 10% a 15% e um aumento de custos em torno de 20%, principalmente com energia elétrica. O segmento espera crescimento de 5% para 2017.
É sintoma conhecido da lei de oferta e procura que todo economista conhece. O brasileiro mais chegado a esse nobre esporte é de longe o carioca, logo, as vagas nos motéis são escassas e tornam-se valorizadas. Gostar, todos afirmam que gostam, porem materializar tal preferência pela assiduidade é coisa do Rio e olha que é difícil manter-se focado convivendo com os Cabral, Pezão e Eduardos Paes da vida.