“Em nome da experimentação, artistas (poetas, pintores, autores, músicos) se metem com pessoas barra pesada e acabam tomando, cheirando, soprando, evaporando mil coisas que são as mais perigosas que existem: o coquetel. Mas esses artistas – e eu me incluo neles (dado o tamanho da minha obra, os anos e continuidade dela) tem duas saídas: ou transformam em poesia essa alucinação toda ou se matam. Estou justamente no meio dessas duas possibilidades”. Lendo esse texto na página do Gerald Thomas, no Facebook, publicado logo depois da morte do ator Philip Hoffman, amiga do diretor quis saber mais sobre o assunto, Gerald respondeu: “Se fosse pó o meu problema, eu já não estaria mais aqui. Talvez o problema seja mais grave: compulsão sexual”. Sugerido falar mais da sua relação com as drogas, Gerald diz que não é hora de sensacionalizar um evento que foi péssimo pra ele: a perda do Hoffman.