Chocólatras e consumidores em geral do chocolate formam um mundo à parte: apesar de toda a crise, a família Aquim abriu, recentemente, dois pontos de venda de seu chocolate Q. Está funcionando, há 40 dias, uma loja no Copacabana Palace; em abril, os Aquim fizeram sua primeira investida internacional, ocupando um espaço na Casa Pau Brasil, multimarcas de produtos brasileiros em Lisboa.
Rodrigo Aquim também procura um endereço para abrir sua primeira loja na Inglaterra, que pode vir a funcionar em Kensington, Chelsea ou Marylebone. “Não é fácil achar um ponto por lá, mas contamos com a ajuda de um departamento ligado ao governo inglês que auxilia o empreendedor estrangeiro”, diz Rodrigo. O produto carioca, feito com cacau baiano, já é conhecido pelos britânicos – há cinco anos é exportado para o Reino Unido e pode ser comprado, atualmente, na Selfridges. O mercado inglês é o terceiro no mundo em consumo per capita de chocolate, só suplantado pela Suíça e pela Alemanha.
O empresário se surpreende, também, com o reconhecimento que o chocolate tem de compradores de outros países: “Outro dia, um indiano comprou R$ 11 mil em chocolates na loja do Tom Jobim. Ele disse que quer me conhecer em outra visita ao Rio. E eu também”, brinca Rodrigo.