Elza Barroso talvez seja mais conhecida como relações públicas, mas sua carreira como fotógrafa tem marca própria. Ela começou a fotografar na Europa, mas foi na década de 90 que seu trabalho apareceu nas revistas “Interview” e “Sexy”, sempre com uma mistura de erotismo, teatralidade e humor. Depois de 20 anos, Elzinha está abrindo seus arquivos para o público: participa de uma exposição que será aberta na terça-feira (08/09), para convidados, numa galeria nova, a Trópica, em Ipanema.
Elza lamenta não ter fotografado mais homens. Diz que acabou ficando com fama de lésbica, mas o motivo era editorial: as revistas, machistas, não achavam que seus portraits masculinos iam vender nas bancas. Sobre o erotismo, acredita que nada mudou desde a Grécia e a Roma clássicas. “Acho que o erotismo não tem época, é um instinto. Claro que cada geração tem ícones de linguagem, mas acho o erotismo incontrolável. Ele vem na mente, desejos que talvez você nem imaginasse que fossem te provocar, imagens, cenas, olfato, paladar… enfim, sensações”, define. “Pronto, agora vai parecer que sou surubenta”, acrescenta, rindo.
A melhor definição da arte de Elza talvez seja do mestre do erotismo, o fotógrafo Luiz Tripolli: “O trabalho de Elza Barroso é uma porrada!”
Gostei das fotos.
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