São as relações que criam a vida! A essência da natureza está nas conexões, e a vida não é nada mais que uma probabilidade de conexões já que, no nível subatômico, a matéria não existe em lugares definidos, e, sim, tem apenas a tendência ou a probabilidade de estar. Esse é o Princípio da Incerteza, de Heisenberg.
Na Mecânica Quântica, observa-se que os elementos atômicos, a luz e as formas eletromagnéticas ora se comportam como partículas, com volume definido no espaço, ora como ondas que se expandem em várias direções; e mais, por incrível que pareça, o comportamento é determinado pela expectativa do “observador” (eu, você, nós, eles…).
Foi difícil conciliar que uma coisa podia ser duas ao mesmo tempo. Podemos simplificar essa revolução da Física, representada por Einstein no séc. XX, com o conceito de que nada é, mas que tudo está; se está, pode ser modificado por outro estado, ou simplesmente deixar de estar. Ainda segundo Niels Bohr, a solução seria o Princípio da Complementariedade, em que a dualidade é necessária.
Essa constatação trouxe uma nova realidade em todos os níveis, e a compreensão da natureza da mente humana está passando por uma revolução que destrói todos os antigos conceitos de realidade. Partindo de Einstein na Teoria da Relatividade, cujo pilar central diz que as partículas materiais podem ser criadas de pura energia e voltar a ser pura energia, e, ainda, que as partículas representam condensações de um campo contínuo presente em todo o espaço, o universo pode ser encarado como uma teia infinita de eventos correlacionados.
Isso pode significar que até os fenômenos naturais são meras criações da mente humana, coerentes com a sua expectativa ou seja, é preciso “crer para ver!”.
Em outras palavras, a raiz de qualquer problema são sempre as pessoas envolvidas. Também são elas a única solução, o que torna impossível resolver um problema sem resolver o das pessoas envolvidas.